Rose Aguiar mostra toda sua desconstrução da imagem através dos seus estudos e pesquisas no campo da fotografia através de um médium artístico instável, até para os grandes mestres impressionistas, que além da própria luz e do movimento da água eram difíceis de se acompanhar. A artista consegue carregar um olhar aprimorado e ao que tudo indica, horas para um “click” perfeito.
Na série apresentada na mostra Transitoriedades Ocultas é possível sentir parte disso através dos sinuosos movimentos, no qual, por hora causam tranquilidade enquanto em outro momento inquietam o olhar do espectador com uma veracidade de movimentos que formam diversas imagens indecifráveis e não compreendidas pelo próprio inconsciente.
Durante a visita é possível ver que Rose se desafia além da forma com um outro ponto de desconstrução, o ser humano submerso. Nessa análise as formas se misturam, o que deixa inúmeros questionamentos a ponto de se convergirem com a filosofia sobre: de onde viemos e para onde vamos? Através do seu ponto de partida: a àgua.
Com tanta fluidez a própria montagem traz essa imersão, que por hora vemos obras bem alinhadas como um lago tranquilo e outrora um oceano violento que abala o espectador.
Além da própria estética, a qualidade de cada obra torna-se um diálogo interessante e curioso a fim de instigar questões internas de cada espectador.
Perfil da artista
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