Valendo-se da experimentação de materiais, de técnicas, abusando de cores vivas para imprimir aglomerados de informações, a temática das obras de Oswaldo almeja despertar a abstração, a imaginação livre por parte de seus observadores.
A despeito disso, o artista considera que o mais importante não é exatamente atingir qualquer definição, explicação, objetivo prévio com sua arte, mas, sim, mobilizar o sentimento e a conexão com as pessoas que contemplam seus quadros. O cotidiano, as vivências do autor – expressas esteticamente por meio de traços irregulares, soltos, que fazem referência aos desenhos infantis – são a principal fonte de inspiração.
A rua com seus grafittis; a força que o caos, a bagunça povoa a subjetividade poética de Oswaldo; as vivências desafiadoras no ambiente íntimo familiar (perdas, mortes, inconstâncias, desamparos, solidão) catalisam o processo que culmina na produção de obras que, segundo o próprio autor, seriam fruto da ação de “entrar em um problema”. “Como vou resolver isso?” – se pergunta ele em meio a seu processo criativo, o que resulta, também, na necessidade de buscar e improvisar materiais.
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